30 de janeiro de 2012

A pedra em movimento

A pedra está sempre ali,
Imóvel, imutável, de per si.

Há séculos parece estar
Sempre no mesmo lugar,
Insensível, indissolúvel, inabalável.

Mas está em movimento
Com tamanha sutileza
Que os olhos não o veem
Mas o coração sente.

E se tocar com atenção,
Não do ouvido nem da mão
Mas da própri'alma,
Dá pra perceber o movimento,
Sutil e secular,
De uma pedra viva
A nos observar
Ao longo dos milênios,
Rindo desses seres
De vida tão fugaz.

A sutileza perene está na pedra
Muito mais que em nossa vida
Pois ela está cá e estará
Quando nós já não mais.
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28 de janeiro de 2012

Não reclame. Mude!

Há um comportamento que parece inato do ser humano: a atitude de reclamar.
Se você não gosta do seu emprego, mude o jeito de trabalhar, mude aquilo que você não gosta, interfira no mundo ao seu redor.
Mude o emprego, ou então mude de emprego. Mas não fique na mesma, e reclamando das coisas.
O hábito de reclamar afeta diretamente o emocional do reclamão, mas caso se torne crônico, pode até ser somatizado em uma doença.
Não tem coisa mais neurótica do que um marido ou esposa reclamando do seu cônjuge o tempo todo para os amigos ou amigas!
O casamento não está mais dando certo? Que tal fazer uma DR num restaurante bem legal, ou tentar recuperar o carinho perdido com uma nova lua-de-mel bem romântica em Buenos Aires?
Mude o seu casamento!! Ou então mude de casamento!!!
Reclamar não muda nada, e ainda estressa todo mundo à sua volta e faz um mal danado para você.

18 de janeiro de 2012

As árvores e as pedras

Era uma vez um menino cheio de idéias estranhas. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras, e emocionava-se com elas, pela magnitude do que lhe contavam. Um dia as Árvores lhe disseram:
- Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam suas vidas a só fazer coisas que lhes resultem em tensões, infelicidade e doença. Não fazem o que realmente gostariam. Caem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na, em vão, ao nada fazer de bom. Por isso tornam-se rabugentos, envelhecem e morrem insatisfeitos. Procure você viver feliz como nós, pois alimentamo-nos, respiramos e reproduzimo-nos, tal como nos dá prazer. Assim, quando morremos, na verdade continuamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir nossas palavras. Fará muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia.
O menino ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores, mas concordou em levar essa mensagem aos homens. Entretanto as Pedras, que até então tinham-se mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras!
Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:
- Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente julgamos. Estamos aqui há mais tempo do que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos.
Antes de você, muitos receberam essa mensagem e foram incumbidos, por elas, de recuperar a felicidade que os hominídeos perderam ao ignorar as leis naturais. Todos quantos tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados. Cada um conforme os costumes de sua época: crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes e se esqueceu...
Hoje você pensa que não corre mais perigo e aceita tentar outra vez. Quanta falta de senso! Quando começar a dizer as coisas que as Árvores transmitiram, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então será preciso que seja realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas.
Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo em uma das mãos e uma pedra na outra, e bradou:
- Este é meu cetro. E este, o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei nosso santuário e nele reunirei os capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão, do lado de dentro, os que reconhecerem o valor deste reencontro.
As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa, e as Pedras deixaram cair em suas mãos o musgo primevo que lhes vestia, como que a abençoá-lo.
Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar mas ofuscaria o entendimento. Então agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para torná-lo mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos... até aos homens!
(Extraído do livro Mensagens, do Educador DeRose)

17 de janeiro de 2012

Mentalize a coisa certa, do jeito certo...


Este artigo foi escrito para publicação no livro Mentalização - o poder de transformar a realidade, do Instrutor Carlo Mea, Diretor da Unidade Parioli (Roma - Itália), Escola Credenciada do Método DeRose.

O livro está em fase final de revisão para publicação em breve, e a publicação antecipada deste trecho é também uma homenagem ao meu amigo Carlo, grande guerreiro do SwáSthya!!

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"Professor Rodrigo De Bona é Vice-Presidente da Federação do Método DeRose de Santa Catarina (Brasil), autor de três livros de sucesso e director da Unidade Kobrasol, no mesmo Estado.
Um dia, depois de um período prolongado de obras na sua Unidade, viu-se em dificuldades económicas. Durante um círculo de mentalização (sat chakra) muito poderoso, feito exclusivamente entre os instrutores na sede da sua Federaçãomentalizou muito dinheiro se lhe chegando. Imaginou que notas de 100 Reais lhe choviam em cima, muitas e muitas notas a voar em torno de si.
Terminada a prática de mentalização, saiu com os instrutores para jantar em um restaurante próximo. Estacionou seu carro do outro lado da rua e, ao atravessar, viu uma carteira no meio da via, e não era uma marca qualquer, era uma Montblanc! Abriu a carteira e estava cheia de notas de 100 Reais, além de muitos cartões de crédito!
Obviamente, com base no tão especial código de ética da nossa proposta cultural, Professor Rodrigo decidiu imediatamente devolver a carteira ao dono. Abriu-a e achou um documento de mergulhador com foto. Foi-se então à procura do dono: entrou em um café que estava em frente, buscando dentre os clientes sorridentes aquele rosto estático de uma foto 3x4, mas não o encontrou. Chamou um garçom para pedir ajuda, o qual, não tendo também localizado a pessoa dentre os comensais, saiu com ele do estabelecimento para despedirem-se.
Nesse instante, eis que o garçom, ao olhar para o meio da rua, vislumbrou uma nota de 100 Reais a esvoaçar rente ao chão. Depois outra e mais outra ainda. Eram várias, espalhadas pela rua a revoar com o vento em um redemoinho monetário tentador! Foram ao encontro delas para recolhê-las, o garçom pegou uma nas mãos com todo cuidado, pois aquilo era para ele talvez o equivalente a uma semana inteira de trabalho. Mas, rigoroso com seus princípios, Rodrigo lhe pediu de volta a nota e colocou-a na carteira, dizendo que iria devolver todas, juntamente com os documentos, tal qual encontrou.
Na carteira havia alguns cartões de visitas do proprietário, que era dono de uma empresa de táxi aéreo, lojas de automóveis etc. Assim, telefonou na mesma hora para o dono do achado, que estava em casa e, estupefato, informou ainda nem sequer ter-se dado conta de que havia perdido seus pertences. Ele passara de moto naquela rua minutos antes e a carteira caíra do bolso de sua jaqueta, espalhando o dinheiro pela rua ao longo de dezenas de metros. Imediatamente combinaram de se encontrar no caminho para casa e, menos de 10 minutos depois, o empresário já estava com todos os seus cartões intactos, sua bela carteira Montblanc e cada uma de suas notas de 100 Reais devidamente organizada.
Naquele momento, Rodrigo titubeou, disse que se arrependera de não ter deixado pelo menos uma das notas com o garçom, pois ela não faria nenhuma falta ao rico homem de negócios, mesmo assim, no momento de decisão, fez a escolha que achava mais justa. O homem ainda tentou oferecer-lhe todo o dinheiro achado, pois o que lhe interessava eram os cartões e também a rara carteira negra. Obviamente a oferta não foi aceita, pois não parecia justa. Trocaram seus cartões de contatos e foram-se para casa: um, feliz por ter achado aquilo que nem o sabia perdido, outro por ter feito aquilo que sua consciência considerava obviamente o correto: devolver ao dono o que lhe é de direito, já que todo aquele dinheiro não era seu.
Hoje em dia, a Unidade Kobrasol está reformada, ainda maior, mais bonita e tem uma óptima estabilidade económica. Rodrigo fez questão de comprar sua prórpia carteira Montblanc, como forma de lembrar-se da justa busca pelo sucesso vista naquele empresário desatento, mas também da ética que deve sempre permear nossa vida.
Mas o mais importante que esta história nos ensina é que não basta mentalizar o que se quer, é preciso fazê-lo com absoluta riqueza de detalhes, em todas as suas nuances. Não adianta apenas imaginar que apareçam notas de 100 a lhe chover em cima, é preciso mentalizar que todas elas sejam realmente suas! Mentalize você recebendo-as em mãos, veja-se segurando e guardando-as com a consciência tranquila de que você fez tudo o que devia e merece ter aquele dinheiro.
É exatamente o que nos ensina nosso Mestre DeRose desde a década de 1960 (Prontuário de Yôga Antigo, edição histórica só para colecionadores):
“Jamais imaginar o que não se deseja ver realizado. O pensamento negativo é mais poderoso do que o positivo, porque o ser humano está educado e condicionado no sentido de utilizá-lo mais. “
“Visualizar somente o que se quer ver realizado e fazê-lo com nitidez e objetividade quase concreta, nos seus mínimos detalhes e minúcias, durante o máximo possível de horas ao dia e todos os dias, ininterrupta, incansável e entusiasticamente, até obter sua cristalização no plano da matéria física.”
“Mentalizar é criar no plano mental o que queremos ver precipitado no nosso mundo individual.”
"

Não é otimismo, são números: as coisas estão melhorando!

O apoio da sociedade à recente "faxina" na Esplanada dos Ministérios colocou o tema da ética no topo dos interesses da população.

Porém, "a corrupção no Poder Judiciário é pior do que no Legislativo e no Executivo", avalia Júlio Pompeu, professor de ética e teoria do Estado no Departamento de Direito na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Segundo ele, a corrupção no Legislativo e no Executivo é sazonal, pois o corrupto corre o risco de não se reeleger ou ser cassado. "No Judiciário, a corrupção é vitalícia. Arrancá-la de lá requer um esforço tremendo."

De acordo com a cientista política Argelina Cheibub Figueiredo, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), "o Judiciário, pelo tipo de carreira que oferece, abrange a elite social, econômica e cultural. E toda elite gosta de ser pouco controlada".

O advogado Alexandre Trancho, presidente da Comissão de Organização do Movimento Ética na Política, da Ordem dos Advogados do Brasil, vê um aspecto positivo na crise do Judiciário e nos escândalos de corrupção e desvios éticos que marcaram o primeiro ano da gestão da presidente Dilma Rousseff. "A percepção geral é de que as coisas estão melhorando no campo da ética".

"De fato está melhorando e vejo tudo numa perspectiva relativamente otimista", analisa Lourdes Sola, pesquisadora do Núcleo de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP). Para ela, está se criando uma intolerância generalizada à corrupção e aos desvios éticos. É necessário agora, segundo a pesquisadora, dar o salto qualitativo, converter a intolerância em ações transformadoras, ou seja: quem não paga imposto vai preso, quem é corrupto vai preso, quem corrompe vai preso. Há, para Lourdes, um hiato entre a intolerância e a ação transformadora. "Esse hiato é a impunidade".

Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), não está ocorrendo um aumento da corrupção, mas o aumento da denúncia e da rejeição pela sociedade. "Não é o incremento da sujeira. É o começo da limpeza."

Até 2007, o país recuperava apenas 1% do dinheiro desviado por corruptos. Hoje, são 15%. Em 2016, a Advocacia Geral da União pretende recuperar 25% do dinheiro desviado. "Cinco anos atrás não se recuperava nada. A situação, de fato, está melhorando", diz Thiry-Cherques, da FGV.

Reforma política, prisão dos corruptos e dos corruptores, reforma do Judiciário, mobilização social, aumento da recuperação de dinheiro desviado, estabelecimento de metas mensuráveis de gestão, financiamento público de campanhas, ética na política e na gestão do patrimônio público, imprensa livre, todos iguais perante a lei. É grande a lista de requisitos a observar até se chegar a um clima ético superior no país. Os paradigmas de comportamento, segundo Roberto Romano, "só se modificam pela própria dinâmica social e econômica.

Como diz Platão sobre as leis, a criança cresce e o sapato fica pequeno. Com a expansão da sociedade, a ética vai ficando pequena e começa a ser exigida uma evolução".

Fonte: SECOM/PR

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15 de janeiro de 2012

Ação efetiva: ligue ou escreva cobrando do político que você elegeu

O transporte público no Brasil é um caos, a saúde pública é temerária. Pagamos altos preços por pedágios, como se já não pagássemos IPVA e Licenciamento, gastamos com grades, janelas, cadeados, câmeras, e nos sentimos inseguros como se vivêssemos constantemente sob a ameaça de uma gerra civil.

Se entrevistarmos qualquer brasileiro, ficará clara a insatisfação, a indignação com a péssima qualidade dos serviços públicos que recebemos, apesar de pagarmos uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Sentimo-nos simplesmente desprotegidos pelo Estado, abandonados, como o cidadão fosse a última das prioridades.

Enquanto isso tudo acontece diariamente nas ruas do país, nossos políticos e gestores públicos aproveitam-se do cargo para se locupletarem, enchendo suas contas bancárias durante o curto período de poder que usufruem. Isso também é motivo de indignação unânime na nossa população. Ninguém aguenta mais tantos escândalos!

Agora façamos uma reflexão: qual o link, o elo de ligação entre essas duas situações por que tem passado a sociedade brasileira? É uma só, bem simples, curta e eficiente: o VOTO.

No sistema democrático, o voto é a ferramenta que cada cidadão tem para escolher aqueles dentre seus pares que irão representá-lo nas esferas políticas que administram a nação. Ou seja, um voto é como uma procuração, uma carta branca com a qual autorizamos alguém para escolher por nós como as coisas vão funcionar, nas áreas de saúde, na educação, no trânsito, na segurança pública.

Bem, voltemos ao link. Fica muito claro na atual política brasileira que, se por um lado o eleitor está indignado com seus políticos, e com o sufoco que passa em sua vida diária, por outro lado esse mesmo eleitor provavelmente não se lembra em quem votou na última eleição, pra vereador e deputados, nem pensar. Talvez até lembre do seu voto pra prefeito, governador ou presidente.

Se nem sequer lembramos de quem escolhemos para nos representar, com que moral podemos reclamar quando eles não deixam as coisas funcionando como achamos que deveriam funcionar? E não venha dizer que os corruptos estão só em Brasília. Eles estão na sua cidade, no seu bairro, na sua rua!

Escolhemos getores incompetentes, corruptos ou inertes, sem pesquisar a vida profissional, o conhecimento técnico, a honestidade e o caráter do cidadão que elegeremos. Depois reclamamos que as coisas não funcionam como gostaríamos.

Óbvio! Seria um desajuste pensar que poderia ser diferente!! Isso quando não escolhemos nossos candidatos por interesses personais, escusos ou desvirtuados.

Mas, além do voto, há ainda um outro link entre a má qualidade do serviço público e a má qualidade da gestão pública: o Controle Social. Esse termo aparentemente burocrático significa, em outras palavras, ficar de olho no que seus eleitos fazem. Não adianta apenas escolher um bom representante, é preciso acompanhá-lo, cobrar o alinhamento com aquilo que ele prometeu durante a campanha, e que convenceu você a escolhê-lo.

Ou seja, o Brasil só começará a evoluir quando tivermos muito mais consciência no voto, e ainda mais consciência do que acontece depois com quem votamos. Não estamos falando de crescer, e sim de evoluir. O país está crescendo, mas continua imaturo. Precisamos cobrar, reclamar, questionar, mas das pessoas certas: dos eleitos.

Se cada cidadão passasse a cobrar tudo o que vê de errado de seu político mais próximo (normalmente vereador e prefeito), isso já mudaria tudo!

Você sabe qual o e-mail do seu candidado, qual o telefone do escritório na sua cidade, no estado, em Brasília? Já escreveu pra ELE reclamando de algo? Já cobrou ou deu uma bronca em uma mancada dele? Que tal experimentar?

Afinal, como disse um famoso ambientalista francês: pense globalmente, aja localmente. E como nos ensina o Comendador DeRose, é pela ação efetiva que alcançaremos o que tantos sonharam e não conseguiram – porque apenas sonharam, mas não agiram.

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5 de janeiro de 2012

Pão seco, lascas de frango e pepino: lo mejor de Argentina?

A cada viagem aprendemos tantas coisas novas, conhecemos pessoas e tomamos contato com culturas extraordinárias. Mas, no caminho, há sempre aquele sufoco quase inevitável da comida de avião.

Mesmo com incontáveis reclamações enviadas às companhias aéreas, parece que a essas só interessa economizar trocados servindo uma porcaria qualquer. Mas sempre pode ser pior: eles ainda se gabam do que servem e sempre tem um dito chef qualquer assinando essas baboseiras.

No post Mais uma gafe nas nuvens (2/10/2011), relatei o desastre que foi a comida de Primeira Classe da TAM, com um cardápio assinado pelos “premiados chefs Sergio e Javier Torres”. Apesar do registro da queixa, jamais recebi retorno da empresa.

Dessa vez, voltando da Patagônia pela Aerolineas Argentinas de Classe Executiva, chegaram ao ridículo de servir um pão com duas lascas grosseiras de frango e duas fatias semitransparentes de pepino. Isso mesmo, pão seco com frango e pepino! Ops, esqueci, tinha uma melequinha só no meio, ali lançada ou “esquecida” durante a produção. Para acompanhar, um saquinho de amendoins salgados, duas balinhas e um alfajor de 5a...

Tirei logo duas fotos como prova do engodo que nos serviram. E como se pode ver, havia uma mensagem quase poética na bela caixa azul que continha tal lixo atômico. Leia e tente não chorar... Rir pode, e muito!

“Pensé estas originales recetas para que disfrutes plenamente de tu viaje. Junto al gran equipo de Aerolineas Argentinas y productores de alimentos de excelencia las elaboramos diariamente utilizando lo mejor de nuestra tierra.” (grifos meus)


Meus grandes amigos argentinos, tadinhos, devem estar com muita vergonha de ler isso como "o melhor de suas terras”. Abaixo dessa piada consta a assinatura do autor-humorista, obviamente sem identificação (algo como “Martinan”) e na caixa a marca da vergonha: ClubEconomy.

Assim como na TAM, será que esse chef sabe o que está assinando? Ou será que todos creem mesmo estar arrasando em suas criações?

Just in case, acho que vou passar a fazer bhúta shuddhi e upasana sempre nos dias de voos...

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