A eleição acabou, e sem falsas ilusões, vamos aprender com tudo isso e
nos preparar para as eleições municipais, tão ou mais importantes do que
essa. Afinal, é no município onde as coisas acontecem, é onde moramos,
nos deslocamos, vamos no médico, trabalhamos, estudamos, tentamos
prosperar e ser felizes.
Por exemplo, o Bolsa Família é dinheiro federal que cai direto na conta do beneficiário, mas você sabe
que é o prefeito quem cuida do cadastro de quem deve ou não receber?
Quem deve fiscalizar se as pessoas têm direito, se estão trabalhando, se
qualificando, deixando as crianças na escola e vacinando-as, é o
prefeito. Você discorda do Bolsa Família? Então que tal ajudar a
fiscalizar? Google it! Ou você acha que não é consigo? É assim também
com a merenda das crianças, a saúde pública, o transporte...
Do total de eleitores, 26% não votaram, anularam ou votaram em branco,
38% votaram na continuidade e 36% na mudança. Isso significa, mais ou
menos que para 1/4 da população não importa quem governe, pouco mais de
1/3 não gosta de quem vai governar e pouco mais de outro 1/3 apoia o
atual/futuro governo.
Coincidentemente, os Estados que recebem mais recursos do que pagam ao Governo Federal votaram na continuidade; os que pagam mais do que recebem prefeririam a mudança. Clara discordância com a política de distribuição de renda.
Mas como diz minha amada Lucila Silva, “é o que temos para hoje”. Então este é o momento de a sociedade acordar, parar de reclamar e começar a exigir resultados. Quero ver se quem defendeu o PT vai cobrar a implementação das propostas externadas na campanha.
Mas quero ver mesmo se quem é radicalmente contra vai se comportar como "bem feito, votaram nela, agora não quero saber". Oposição não é só reclamar, é exigir, acompanhar, monitorar de perto. Senão fica fácil não fazer nada pra depois dizer "eu avisei" com a passiva cara-de-pau do procrastinador.
Sabemos o que tem de ser feito, agora chega de corpo mole. Informe-se. E o grupo do “tanto faz”? Esses seguem sendo levados pela correnteza, mas reclamando, claro.
Coincidentemente, os Estados que recebem mais recursos do que pagam ao Governo Federal votaram na continuidade; os que pagam mais do que recebem prefeririam a mudança. Clara discordância com a política de distribuição de renda.
Mas como diz minha amada Lucila Silva, “é o que temos para hoje”. Então este é o momento de a sociedade acordar, parar de reclamar e começar a exigir resultados. Quero ver se quem defendeu o PT vai cobrar a implementação das propostas externadas na campanha.
Mas quero ver mesmo se quem é radicalmente contra vai se comportar como "bem feito, votaram nela, agora não quero saber". Oposição não é só reclamar, é exigir, acompanhar, monitorar de perto. Senão fica fácil não fazer nada pra depois dizer "eu avisei" com a passiva cara-de-pau do procrastinador.
Sabemos o que tem de ser feito, agora chega de corpo mole. Informe-se. E o grupo do “tanto faz”? Esses seguem sendo levados pela correnteza, mas reclamando, claro.