De carro pelo interior da Áustria, obviamente escolhemos os caminhos mais longos, as estradinhas terciárias infinitamente melhores do que nossas principais. E claro que o resultado foi enebriante. Como diz minha amada Lucila, meu queixo caiu em algum lugar entre Dürnstein e Melk, que até o perdi por lá.
Os prados alpinos, a magnífica visão das montanhas ao fundo a confundir-se com as nuvens e os lagos repentinos não são menos impressionantes do que a organização das cousas. Tudo é absolutamente limpo e impecável, as flores cuidadas como se tivessem sido postas ali ainda ontem.
A educação é tanta que em todos os restaurantes, museus, lojas, as pessoas podem entrar com seus cães, presos ou não. E até os cães europeus são mais educados do que os nossos. Temos um longo caminho a trilhar, com mil anos de atraso em desenvolvimento cultural...
E os trajes, a alegria, a língua (ainda impronunciável)... A impressão é de estarmos na oktoberfest de alguma cidadezinha de Santa Catarina, tamanha a semelhança da arquitetura e do cuidado. Mas isso só no interior, pois chegando a Salzburg a surpresa foi outra, maior ainda... e estamos somente na metade da nossa jornada!
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